sábado, 1 de maio de 2010

As palavras que ficaram por dizer…


Só tarde percebi que era burra, tal como tu tantas vezes mo disseste e eu nunca quis acreditar… Acreditei antes quando me dizias “és a mulher da minha vida”, “não sei viver sem ti”… era o coração a querer ouvir e os olhos a não quererem ver… Quis construir um castelo contigo, independentemente se demorasse anos ou não. Tu concordaste, mas preferiste um castelo de areia. Era mais fácil, não era? E eu a pensar que era por estares ansioso por o construir… afinal tu simplesmente não te importaste com o temporal lá fora. Cheguei mesmo a perguntar-me… “Para quê tanto esforço? Para quê o tanto te querer agradar? Para quê aguentar tanto sofrimento? “ Mas o que sentia por ti falou sempre mais alto.
A culpa é minha. Eu sei. Fui eu que sempre me deixei levar pelas tuas palavras e ignorar as tuas acções… a verdade é que tu estavas a preparar um vendaval. Quando me disseste que tinhas outra, todo o castelo de areia se desfez e só quando os muros desceram abaixo dos meus olhos é que reparei que andavas a construir um outro castelo, que eu nunca vi, porque nunca tive a coragem de ir à janela, com medo de ver o tempo lá fora.

Sabes que mais? Obrigada. Ainda bem que me traíste. Ainda bem que o fizeste da maneira mais cobarde possível. Esquecer-te foi estupidamente fácil.

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